sábado, 3 de julho de 2010

O que revisar antes de sair de férias!

Edição 163 - Revisão de Férias

Check list de segurança
ImprimirRecomendar

Oferecer promoções de preços e serviços em componentes que precisam de manutenção periódica mais freqüente é uma alternativa para incrementar o faturamento no começo do ano. Veja os itens mais importantes dessa revisão e garanta ao seu cliente uma viagem tranqüila.

Carolina Vilanova


Deixar para trás o estresse da cidade grande e pegar a estrada é um ritual sagrado para os brasileiros nos meses de férias. É nessa época também que acontece a maioria dos acidentes rodoviários, sendo que muitos deles são causados por falhas mecânicas, principalmente devido à falta de manutenção preventiva do veículo. Mesmo assim, muitos motoristas ainda arriscam e viajam com o carro em estado irregular, o que coloca em risco a sua vida e a de outros condutores.

Uma viagem segura depende de um veículo confiável e cabe ao profissional da reparação alertar seu cliente quanto aos problemas que pode enfrentar caso seu carro quebre no meio do caminho. Além disso, para incentivá-lo, nada melhor do que oferecer promoções de serviços, peças e pagamentos facilitados, atrações que aumentarão o fluxo da sua oficina e a satisfação do seu cliente.

A revisão antes de pegar a estrada vai muito além de abastecer, calibrar os pneus e verificar o nível de óleo no motor e de água no radiador. A recomendação dos fabricantes de veículos e autopeças é inspecionar itens vitais para o bom rendimento e confiabilidade do veículo, tais como filtros, luzes, freios, pneus etc., principalmente se o carro não está acostumado a rodar longos percursos.

Check List

Combustível e lubrificantes

Quando o assunto é combustível, oriente seu cliente a abastecer sempre em postos autorizados e com certificados de qualidade, geralmente expostos para o público, tanto na estrada quanto na cidade. A Petrobras Distribuidora recomenda não deixar o combustível no tanque por mais de dois meses para evitar a oxidação e a formação de goma, o que causa entupimento no sistema de injeção do veículo. Para os lubrificantes, o correto é efetuar a troca antes de viajar, nunca deixar para depois.

A Shell recomenda ainda uma análise do filtro de combustível e verificar se não há vazamentos no sistema - mangueiras de combustível, junções e abraçadeiras dos filtros, tanque de combustível, além disso cheque se o bocal do tanque está vedado. Case seja necessário abastecer em postos "suspeitos" coloque a quantidade suficiente para chegar em um local confiável, onde possa encher o tanque com produto de qualidade. Em termos de lubrificantes, a empresa sugere os produtos top de linha, que suportam melhor as variações climáticas, mantendo sempre a melhor lubrificação do motor.

Filtros

A primeira instrução dos fabricantes de filtros de óleo, ar e combustível é utilizar produtos de boa qualidade, com garantia, e lubrificantes homologados pelas montadoras. A segunda providência é efetuar as revisões e substituições no prazo especificado no manual do proprietário, pois a manutenção difere entre marcas e modelos. De acordo com a Mann, os filtros de ar de veículos leves devem ser trocados entre 20 mil e 30 mil Km, enquanto os de óleo devem obedecer a mesma quilometragem da troca do óleo lubrificante. Explique para seu cliente que trocar o óleo sem substituir o filtro diminui a vida útil do componente, pois a válvula de retenção retém o óleo "sujo" no interior do filtro e do motor e impossibilita a saída de óleo já vencido do sistema de lubrificação, o que compromete o funcionamento do motor. Já o período de substituição dos filtros de combustíveis é mais difícil de determinar, devido à qualidade dos combustíveis oferecidos no mercado, por isso a fabricante orienta que sejam trocados entre 15 mil e 20 mil Km.

Velas e Cabos

As velas de ignição devem ser examinadas a cada 10 mil km e substituídas quando apresentarem desgaste, já os cabos de ignição precisam ser trocados a cada 50 mil km ou três anos. A NGK recomenda que o mecânico inspecione todo o sistema de ignição, da qual fazem parte, além das velas e cabos, os seguintes componentes: distribuidor, tampa, rotor, bobina e módulo de ignição. Vazamentos de óleo e de combustível, velas desgastadas e lavagem incorreta dos motores acentuam o desgaste dos cabos de ignição. A falta de manutenção no sistema de ignição pode levar a falhas no motor, dificuldade de partida a frio, queima de bobina, rotor, tampa e desgaste prematuro do catalisador do veículo.

Faróis e lâmpadas

Todas as luzes do carro devem ser checadas em uma revisão de férias, afinal a iluminação correta é fator primordial para uma viagem segura, principalmente a noite, sob chuva ou neblina. As recomendações da Valeo incluem a verificação das lâmpadas, fusíveis e a regulagem dos faróis, verifique se há sinais de infiltração de água, que pode queimar a lâmpada e até danificar o refletor interno, com acúmulo de sujeira e corrosão. As lâmpadas das lanternas, faróis alto e baixo, piscas, freios e luz de ré devem estar funcionando perfeitamente. A Valeo lembra que mais de 25% dos veículos que circulam pelas ruas da cidade de São Paulo apresentam pelo menos uma deficiência no sistema de iluminação.

Limpador de pára-brisas

A recomendação geral é trocar as palhetas pelo menos uma vez por ano e nas revisões de férias é necessário checar o estado da palheta, a começar pelas lâminas que não devem estar rasgadas, soltas, tortas ou danificadas. A Dyna instrui que o técnico observe se há resíduos, arranhões, camadas finas de sujeira ou faixas d'água no decorrer da área varrida pela palheta. A Valeo indica inspecionar a se a fixação da palheta a haste do braço está firme, e sem trepidações e o nível de água e detergente no reservatório. Ao instalar uma nova palheta limpe o vidro com um solução de água e álcool, enquanto nas borrachas use apenas um pano umedecido com água limpa.

Freios

O principal sistema de segurança do veículo é o de freios, que requer revisão geral em média, de acordo com a Bosch, a cada 15 mil km, e a troca do fluido de freio a cada 12 meses ou 10 mil Km. Sempre que fizer revisão verifique o nível do fluído de freio, o desgaste de lonas, pastilhas, discos e tambores, e fique atento se há vazamentos no sistema.

A Cobreq afirma que é imprescindível o uso de peças originais, pois pastilhas e lonas de freio fabricadas com componentes inadequados causam desgastes prematuros no tambor e no disco de freio, comprometendo a eficiência de frenagem. Problemas como ruídos, trepidações, perda de eficiência e pedal duro significam que o sistema requer manutenção. Faça a desmontagem do conjunto para uma verificação mais efetiva.

Suspensão

Outro conjunto fundamental para a segurança e estabilidade do veículo é a suspensão, e o roteiro da Magneti Marelli Cofap para a revisão inclui uma análise visual nos amortecedores, examinando o estado do corpo (amassados), das fixações (buchas) e vazamento do fluído hidráulico. A empresa disponibiliza o equipamento Shocktester, que facilita esta inspeção, determinando qual o nível de desgaste do amortecedor. Verifique as molas, buchas, bandejas e pivôs e terminais. A substituição preventiva do amortecedor deve ser a cada 40 mil, e bandejas, pivôs, terminais a cada 50 mil km.
Fique alerta para o perigo de utilizar peças falsificadas ou recuperadas.

Correia dentada

A Goodyear recomenda a verificação de todas as correias a cada 15 mil km, pois em caso de rompimento, pode causar irreparáveis danos ao motor. Trincas nas correias, desgate lateral, desgastes de dentes na correia dentada, é sinal de necessidade de troca. Ruídos, dependendo do caso um retensionamento pode resolver.

A substituição preventiva da correia dentada, de acordo com a Bosch, deve ser a cada 50 mil quilômetros ou de acordo com as especificações do fabricante.

Sistema Elétrico

Revisar o sistema elétrico do veículo, segundo a Bosch, inclui avaliação da bateria, do motor de partida, do alternador e de todas as lâmpadas e fusíveis. A Moura aconselha que o mecânico observe se há sinais de cor esverdeada ou esbranquiçada nos terminais da bateria, que pode indicar pontos de oxidação. Tenha em mãos os códigos de segurança do alarme e do rádio, caso precise trocar a bateria. Mantenha os terminais dos cabos bem apertados e em bom estado, além disso explique para seu cliente que é necessário evitar que os equipamentos elétricos fiquem ligados por muito tempo com o veículo parado.

Radiador

A MTE-Thomson recomenda que na revisão de férias o mecânico cheque a válvula termostática quanto ao seu funcionamento, o radiador em relação a vazamentos ou entupimentos, a bomba d'água, o sistema de acionamento do ventilador do radiador e os marcadores de temperatura no painel. O líquido de arrefecimento do radiador deve ser trocado a cada 30 mil km ou pelo menos uma vez ao ano e depois abastecido com um novo aditivo, geralmente na proporção de 50% de aditivo concentrado e 50% de água limpa.

A Valeo recomenda que o mecânico verifique, com o motor quente e funcionando, a existência de possíveis vazamentos de água nas mangueiras e no radiador.

Pneus

A Michelin indica as seguintes precauções antes de uma viagem: verificar o estado da banda de rodagem, dos flacos e se há desgaste irregular dos pneus, além de calibrá-los com a pressão de ar recomendada pela montadora, sem esquecer do estepe.

Em relação à profundidade dos sulcos, a resolução 558/80, de 15 de abril de 1980 do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) estabelece em seu artigo 4° que é proibido desgaste da banda de rodagem inferior o 1,6 mm, valor denominado de TWI (Tread Wear Indicators ), cuja sigla está ressaltada na região do ombro da rodagem do pneu.

É necessário ficar atento ao substituir o componente, aconselha a Bridgestone, afinal cada modelo de pneu tem um desenho e construção específica, por isso a mistura de diferentes tipos num mesmo eixo pode causar desequilíbrios direcionais, ou seja, a tendência de puxar para o lado ao rodar ou ao frear. Lembre-se de fazer rodízio periódico para equilibrar os desgastes.

O último procedimento da revisão dos pneus é o alinhamento e balanceamento das rodas, que a Pirelli recomenda que seja feito a cada 10 mil km. O alinhamento também é necessário quando trocar os pneus, sempre que apresentarem desgastes irregulares, após fortes impactos em buracos ou obstáculos, quando o veículo apresentar tendências à deriva ou instabilidade e ao substituir os componentes da suspensão. Já o balanceamento deve ser realizado quando o motorista sente vibrações no volante, desgaste irregular localizado e ao efetuar trocas.


segunda-feira, 28 de junho de 2010

Vai comprar carro usado? Cuidado!

Veja dicas importantes na hora de comprar o seu usado!




É comum que muita gente compre o primeiro carro usado e muitos não sabem ao certo quais itens são importantes de se verificar na hora da compra do veículo. A atenção precisa ser redobrada nesses casos para evitar a aquisição de um carro usado em mau estado ou roubado.

O objetivo deste artigo é tentar alertar a passar o máximo de informações aos visitantes e leitores que pretendem comprar um carro usado. Uma das dicas é adiquirir de uma pessoa conhecida e que se confie nela. Sabemos que isso nem sempre é possível, portanto fique atento e não deixe de verificar a autenticidade dos documentos, do número do chassi, o estado de conservação e a parte mecânica e funilaria do carro.

Dicas: Preços de um Carro Usado
Preço é uma coisa que varia bastante, portanto pequise bastante antes de sair para comprar. Jornais e revistas divulgam quase sempre tabelas de preços de mercado para a compra e venda de carros.

Como saber se o preço do carro está compatível com o do mercado ? Para isso leve algumas informações em conta: modelo, cor, ano de fabricação, quilometragem, opcionais (alarme, som, desembaçador, vidro elétrico etc), o estado geral do veículo.

Dicas para Comprar um Carro Usado
Se você não entende nada de carro peça ajuda para um amigo ou conhecido que entenda de mecânica. Examine tudo que possível, principalmente os itens de segurança: freio, amortecedores e pneus.

Parte externa do Carro Usado
1. Examine o carro à luz do dia, nunca em locais fechados e escuros, e exija ver o veículo seco (a aparência do carro molhado pode enganar);

2. Teste o amortecedor balançando o carro para baixo, segurando no pará-choque na direção da roda. Se, ao largá-lo, o veículo balançar duas ou mais vezes, o amortecedor está em más condições;

3. Observe ondulações e pequenos amassados na lataria: se houver diferenças nas quinas do capô, é provável que o carro tenha sido batido;

4. Dê pancadinhas com os dedos na lataria para verificar se o barulho é diferente em algum ponto. Isso indica a colocação de massa plástica. Também é possivel fazer um teste com um imã embrulhado em uma flanela. Se, ao passar pela lataria, ele se desprender, é porque existem furos cobertos por massa plástica;

5. Se houver bolhas na pintura, cuidado: é sinal de que há ferrugem. Os locais onde a ferrugem é mais freqüente são os seguintes: junto às borrachas, debaixo das portas, embaixo dos pára-lamas, nas arestas inferiores da carroceria, junto às canaletas e nas bordas das tampas do capô do motor e do bagageiro;

6. Observe se o veículo foi pintado recentemente. Verifique se há diferenças de cor e procure respingos de tinta nos frisos e borrachas. Cuidado com os carros encerados, porque eles podem esconder defeitos na pintura;

7. Confira se as portas e capô fechados se encaixam perfeitamente. O desnível pode indicar que o carro foi batido;

8. Confira o estado dos pneus. Se eles estão lisos (carecas) e não aderem ao chão, prejudicam a freada (breque), o desempenho do veículo e, como conseqüência, trazem riscos à segurança;

9. Desgastes irregulares nos pneus podem indicar problemas com a suspensão, falta de alinhamento ou balanceamento das rodas;

10. Com o carro suspenso, pressione cada roda para dentro e para fora. Se houver folga, isso indica que o rolamento está gasto, devendo ser regulado ou trocado.

Outras Dicas para fazer um bom negócio em um Carro Usado


Antes de adiantar qualquer valor, veja o veículo e faça a checagem dos seus documentos.
Forneça seus dados apenas pessoalmente.
Exija que o documento esteja em nome do vendedor.
Evite documentos e notas fiscais encaminhadas por fax.
Confira a numeração do chassi, normalmente próximo ao motor, em todos os vidros do carro e em etiquetas localizadas embaixo do banco do passageiro, sobre a suspensão dianteira direita e em outros locais variando conforme o fabricante.
É preciso checar se a data de fabricação do cinto se segurança e do motor combinam com o ano de fabricação do próprio carro.
Também as placas de licença têm que conferir com o documento impresso, a exemplo do tipo de combustível.
O comprador de um carro usado tem que conter sua empolgação de fechar um negócio que parece irresistível, pois é preciso desconfiar de preços muito baixos e vantagens milagrosas.
Verifique o estado do hodômetro: muitas vezes, na adulteração, ele é riscado.
Preste atenção no estado dos pneus, do estofamento e dos pedais, para ver se são compatíveis com a quilometragem indicada no painel.
Peça e examine o livrete de garantia, desconfiando se sua perda for alegada.
O simples ato de sentar-se nos bancos dá uma dimensão do produto. Bancos soltos, tortos, rasgados ou quebrados são péssimos sinais.
Exija os equipamentos de segurança obrigatórios, que são o extintor de incêndio, macaco, chave de rodas, triângulo, além de cintos de segurança e do estepe.
A pintura é a chave para detectar que o carro foi batido. Verifique se há diferenças de tonalidades ou respingos em borrachas.
Não compre o carro em um dia de chuva. As gotas d’água podem mascarar ondulações da lataria.
Desconfie de farol mais novo em apenas um lado. Por economia o dono pode ter trocado apenas a peça quebrada.
Forração solta pode ser um sinal de que a lataria precisou ser mexida
A solda original de fábrica é pontilhada. Se você encontrar um fio contínuo de solda sob o capô, é porque o carro foi batido.
Examine o carro sob a luz do sol. A luz artificial das garagens fechadas atrapalha a identificação de diferenças de tonalidade de pintura.
Se o carro estiver com menos de 30.000 km, certifique-se de que os quatro pneus são do mesmo lote e se são os primeiros, que sairam da fábrica junto com o carro. Se forem diferentes, desconfie, pois raramente um pneu novo dura menos que uns 30 ou 50.000 km.
Ao comprar um modelo com airbag, a luz espia deve acender por alguns segundos e depois apagar. Aliás, isso vale para qualquer sistema eletrônico, como o ABS.
Evite carros com “sinistrado” ou “REM” (chassi remarcado) no documento. Valem 30% menos.
Conheça o passado de um veículo através de sua placa


Placas de outros estados
Evite-os. Pode esconder um carro clonado, um extenso histórico de multas ou uma restrição judicial (busca e apreensão).

Confira as três letras do seu Estado.

Placas de Carros do Paraná
AAA 0001 a BEZ 9999

Placas de Carros de São Paulo
BFA 0001 a GKI 9999

Placas de Carros de Minas Gerais
GKJ 0001 a HOK 9999

Placas de Carros de Maranhão
HOL 0001 a HQE 9999

Placas de Carros de Mato Grosso do Sul
HQF 0001 a HTW 9999

Placas de Carros de Ceará
HTX 0001 a HZA 9999

Placas de Carros de Sergipe
HZB 0001 a IAP 9999

Placas de Carros de Rio Grande do Sul
IAO 0001 a JDO 9999

Placas de Carros de Distrito Federal
JDP 0001 a JKR 9999

Placas de Carros da Bahia
JKS 0001 a JSZ 9999

Placas de Carros de Pará
JTA 0001 a JWE 9999

Placas de Carros de Amazonas
JWF 0001 a JXY 9999

Placas de Carros de Mato Grosso
JXZ 0001 a KAU 9999

Placas de Carros de Goiás
KAV 0001 a KFC 9999
NFC 0001 a NGZ 9999

Placas de Carros de Pernambuco
KFD 0001 a KME 9999

Placas de Carros de Rio de Janeiro
KMF 0001 a LVE 9999

Placas de Carros de Piauí
LVF 0001 a LWQ 9999

Placas de Carros de Santa Catarina
LWR 0001 a MMM 9999

Placas de Carros de Paraíba
MMN 0001 a MOW 9999

Placas de Carros de Espírito Santo
MOX 0001 a MTZ 9999

Placas de Carros de Tocantins
MVL 0001 a MXG 9999

Placas de Carros de Alagoas
MUA 0001 a MVK 9999

Placas de Carros de Rio Grande do Norte
MXH 0001 a MZM 9999

Placas de Carros de Acre
MZN 0001 a NAG 9999

Placas de Carros de Roraima
NAH 0001 a NBA 9999

Placas de Carros de Rondônia
NBB 0001 a NEH 9999

Placas de Carros de Amapá
NEI 0001 a NFB 9999


Fonte: tudoagora.com

sábado, 26 de junho de 2010

Econômicos Brasileiros!

Qual é o carro mais econômico do Brasil?

Autor: Eber - Categorias: Etc, Finanças, Populares

27/12/2008

materia na andamos no kia picanto 1 Qual é o carro mais econômico  do Brasil?

Qual é o carro mais econômico do Brasil? Se analisarmos os dados de fábrica, já sabemos quais são os modelos populares que menos consomem combustível. Mas consumo informado por montadora é aquele número que não podemos confiar tanto assim. Por isso, vamos comentar aqui sobre um teste bem completo que a revista Auto Esporte fez na edição desse mês de dezembro para saber qual é o carro mais econômico do Brasil.

A revista pegou 11 modelos diferentes, vários 1.0 e alguns 1.4, para ver qual seria o consumo deles em um percurso na estrada. Em uma parte do percurso, foi usado gasolina. Em outra parte foi usado álcool. Saindo de São Paulo, os carros rodaram quase 900 quilômetros, por 17 horas.

Eles rodaram nos limites das rodovias, para saber sobre o carro mais econômico do Brasil, que as vezes era de 100 km/h, as vezes 110 km/h e até mesmo 120 km/h, como o caso da rodovia Castelo Branco. Isso porque o teste não foi feito para se achar o melhor consumo possível daqueles carros, mas sim que consumo eles teriam em condições normais. Pois as pessoas querem andar no limite das rodovias, mesmo que tenham um carro 1.0.

A cada 50 km era feito uma parada para troca de motoristas. Cada um deles pegou cada um dos carros, para que os resultados não fossem prejudicados. Devido a uma grande diferença de tamanho de tanques de combustível, os carros foram pedindo para parar em diferentes momentos.

No final das contas, qual foi o carro mais econômico do Brasil?

Veja abaixo quais foram os modelos e quais foram os seus respectivos consumos, com álcool e com gasolina:

Gasolina

1o Picanto 1.0 – 16,8 km/l
2o Corsa 1.4 – 14,6 km/l
3o Gol 1.0 – 14,4 km/l
4o Celta 1.0 – 14,4 km/l
5o Mille 1.0 – 14,4 km/l
6o Clio 1.0 – 14,1 km/l
7o Sandero 1.0 – 13,7 km/l
8o Palio 1.4 – 13,2 km/l
9o C3 1.4 – 13,1 km/l
10o Ka 1.0 – 12,3 km/l
11o 206 1.4 – 12,1 km/l

Alcool

1o Mille 1.0 – 12,7 km/l
2o Gol 1.0 – 12,6 km/l
3o Clio 1.0 – 11,5 km/l
4o Corsa 1.4 – 11,4 km/l
5o Ka 1.0 – 11,3 km/l
6o Celta 1.0 – 11,2 km/l
7o 206 1.4 – 11,0 km/l
8o C3 1.4 – 11,0 km/l
9o Sandero 1.0 – 10,6 km/l
10o Palio 1.4 – 10,0 km/l

Na tabela de consumo de gasolina, o Picanto 1.0 mostra que os carros brasileiros ainda tem muito o que aprender em termos de economia de combustível. Se você estava querendo comprar um Picanto e tinha ficado na dúvida, agora vai ficar tentado a levar o coreano.

O Corsa 1.4 deu show. Mostrou que carro 1.4 não consome tanto quanto dizem, e que carro da Chevrolet não é necessariamente beberrão. Pode ser que carros da marca com motores maiores o sejam, mas o 1.4 Econo.Flex de 105 cavalos se deu muito bem. E vimos também que o Mille não é tão econômico quanto se diz, mesmo tendo um “econômetro” na cara do motorista.

Na tabela de consumo de álcool, o Mille saiu na frente, como seria de se esperar. O Corsa 1.4 mais uma vez foi muito bem. Já o Sandero 1.0 bebeu todas, decepcionando completamente.

[Fonte: Revista Auto Esporte]


Novo Uno, Novo Tudo!

04/05/2010 - 19h59

Novo Fiat Uno parte de R$ 25.550 (duas portas) e R$ 27.350 (quatro portas)

CLAUDIO DE SOUZA
Enviado especial à Praia do Forte (Bahia)*

Atualizada às 23h28

A Fiat do Brasil começou nesta terça-feira (4) o lançamento oficial do Novo Uno. O modelo da marca italiana chega com três acabamentos -- Vivace, Attractive e Way -- e duas opções de motorização -- os propulsores Fire EVO 1.0 e 1.4. Os preços oficiais do Novo Uno foram revelados à imprensa automotiva esta noite, na Praia do Forte, litoral da Bahia. Confira os valores:

Vivace 1.0: R$ 27.350
Way 1.0: R$ 28.490
Attractive 1.4: R$ 31.080
Way 1.4: R$ 31.870

Os preços acima são válidos para o Novo Uno quatro portas, que chega imediatamente às revendas. Segundo a marca, a carroceria duas portas deve começar a ser vendida em até 45 dias -- ou seja, em meados de junho -- e vai custar R$ 1.800 menos. Eis os preços:

Vivace 1.0: R$ 25.550
Way 1.0: R$ 26.690
Attractive 1.4: R$ 29.280
Way 1.4: R$ 30.070

O Novo Uno serve ainda para reorganizar a linha de compactos da Fiat: de saída, já promove um rearranjo nos preços de Mille e Palio, que passarão a ter desconto de R$ 600. Na briga com a concorrência, deve se posicionar entre os carros de entrada (com motor 1.0), como Volkswagen Gol G4, Chevrolet Celta e Ford Ka, e os compactos mais "sofisticados", com motor 1.6, mirando o novo Gol e o Ford Fiesta.

  • Divulgação

    Novo Uno chega para reforçar tropa de compactos da Fiat contra Volks, GM e Ford

O Novo Uno aposta num design que, ao Brasil, chega com sabor de inovação, ou pelo menos chegaria, não fosse o lançamento do Kia Soul em 2009. O estilo foi batizado de Round Square (literalmente, "quadrado redondo"). O nome é autoexplicativo, mas a primazia do estilo parece pertencer a alguns modelos japoneses; uma referência confessa -- citada à revista Quatro Rodas por um designer da Fiat -- é a Scion, marca pop da Toyota nos Estados Unidos. Mas modelos e protótipos anteriores da própria Fiat namoraram essa estética.

FOTOS EXCLUSIVAS
Murilo Góes/UOL
OS DETALHES DO NOVO UNO

Quanto às medidas, o Novo Uno tem 3,77 metros de comprimento (entre-eixos de 2,37 metros) e 1,49 metro de altura (versões Vivace e Attractive; a Way é mais alta). Seu porta-malas tem capacidade para 280 litros de bagagem, valor aceitável para um modelo dois-volumes desse porte. O Novo Uno é, portanto, 8 cm mais comprido que o Mille, mas pode carregar um pouco menos de bagagem.

Montado sobre uma nova plataforma, com 82% de componentes inéditos no Brasil e no mundo (segundo a montadora), o Novo Uno tem estrutura de hatch e jeitão de multivan -- resumidamente, é um carro quadradinho com arestas redondinhas. E, por ora, as fotos falam mais do que mil palavras.

O QUE TEM CADA UNO
A versão de entrada, a Vivace, terá como mote (além do preço reduzido) a economia de combustível. Por isso, chega dotada de Econômetro, indicador analógico do consumo médio já presente na gama Mille e Palio. Outros itens de série citados pela Fiat não chegam a ser suficientes para não tratar a versão como "pelada": hodômetros total e parcial e indicador de temperatura da água digitais, brake-light, porta-luvas com tampa, luz-espia de manutenção programada, banco traseiro com duas posições para o encosto e apoio de cabeça regulável (na frente, os apoios de cabeça são fixos). Ar-condicionado, direção hidráulica, trio elétrico, regulagem de altura para banco do motorista e para os cintos de segurança dianteiros são opcionais. Quem quiser pode acrescentar ABS (antitratavemento) e EBD (distribuição de força) ao sistema de freios, além de airbags, o chamado kit HSD (High Safety Drive).

SÓ NA CANA

  • Divulgação

    Paralelamente ao lançamento do Novo Uno, a Fiat mostra o carro-conceito Uno Ecology, que mescla materiais naturais e recicláveis em sua composição (fibra de coco, miolo de cana-de-açúcar e outros) e recarrega baterias através do painel solar no teto.

    Ele é movido apenas a etanol e conta com sistema Start/Stop, que desliga o motor em paradas curtas, como no semáforo

Já o Novo Uno Way 1.0 "enfatiza um espírito mais aventureiro" (as palavras são da Fiat). Ao conteúdo da versão Vivace somam-se itens de conforto e estilo, como barra longitudinal no teto, porta-luvas iluminado, conta-giros, faróis com máscara negra, lanternas traseiras fumê, suspensão elevada, tecidos de revestimento exclusivos, revestimento preto nas colunas das portas, anéis estéticos na grade dianteira, frisos laterais das portas com o nome da versão, detalhes estéticos nos para-choques dianteiro e traseiro e molduras nas caixas de roda. Os opcionais são os mesmos da Vivace.

A versão Attractive traz o propulsor EVO de 1,4 litro e um recheio mais polpudo, ampliando o conteúdo da versão de entrada. São de série cintos de segurança dianteiros com regulagem de altura e laterais traseiros retráteis de três pontos, conta-giros, comando interno de abertura do porta-malas e da tampa do reservatório de combustível, console de teto, console central longo (dois porta-copos e um porta-objetos), espelho de cortesia do lado do motorista, limpador e lavador do vidro traseiro com intermitência, porta-óculos, retrovisores externos com comando interno mecânico, alças de segurança traseiras, vidro traseiro térmico temporizado com limpador e lavador, volante com regulagem de altura, revestimento preto das colunas das portas, para-choques, maçanetas das portas e espelhos retrovisores na cor da carroceria, soleiras dianteiras e traseiras, apoia-pé e frisos laterais nas portas. Ar, direção hidráulica, vidros e trava elétricos, ABS/EBD, regulagem de altura para o motorista e airbags são alguns dos opcionais.

Por fim, a versão top é a Way 1.4, uma espécie de ampliação da Way de 1 litro somada à Attractive (até os opcionais são os mesmos desta última), mas com pneus de uso misto (on e off-road) de aro 14. Esse é o Novo Uno que poderia ser chamado (mas não será) de Adventure.

  • Divulgação

    Até junho, Novo Uno só terá carroceria de quatro portas; esta é a Attractive 1.4

A Fiat decidiu também oferecer kits de personalização, todos com itens visuais externos e/ou internos, como adesivos decorativos e painel com moldura em preto brilhante. São seis de fábrica: Square e Smile para a Vivace, Jeans e Sunny para a Attractive e Tribal e Steel para a Way. Além deles, haverá outros três disponíveis nas concessionárias: WWW, Arabesco e Podium. Quanto às cores, são 14, três delas exclusivas da Fiat e compatíveis com a proposta jovem do Novo Uno: amarelo citrus, azul splash (para Vivace e Attractive) e verde box (na Way).

Veja a lista de equipamentos do Novo Uno


Como se pode notar nas listas de equipamentos acima, nenhuma das versões do Novo Uno traz de série equipamentos ultradesejados pelo consumidor brasileiro, tais como ar-condicionado e direção hidráulica; e "luxos" como regulagem dos retrovisores por alavanca manual só vão aparecer na versão intermediária (comandos elétricos, nem em sonho). Por outro lado, a partir da porta de entrada (Vivace) já é possível adquirir ABS/EBD e airbags, itens que serão obrigatórios em alguns anos. E todas as versões têm carroceria de quatro portas.

MOTORIZAÇÃO E CONSUMO
Os motores Fire EVO (abreviação de "Evolution", ou evolução) de 1 e 1,4 litro que equipam o Novo Uno possuem algumas peculiaridades em relação aos Fire "antigos". Por exemplo, em ambos o coletor de admissão é feito de plástico; no maior, a centralina da Magnetti Marelli é de "última geração". Mas isso não mudou substancialmente o rendimento.

  • Divulgação

    A traseira do Novo Uno é o ângulo que melhor exprime a ideia de 'quadrado redondo'

O propulsor 1.0 gera potência máxima de 75/73 cavalos e torque máximo de 9,9/9,5 kgfm, sempre a 3.850 rpm (etanol/gasolina). São os mesmos dados do motor Fire 1.0 da gama Palio, mas atingidos em rotações mais baixas. Por sua vez, o bloco 1.4 entrega 88/85 cv e 12,5/12,4 kgfm (etanol/gasolina) a 3.500 rpm. O torque é idêntico (inclusive nos giros) ao do atual motor 1.4 do Palio, mas a potência é um pouco maior com etanol (era 86 cv) e surge bem antes (era a 5.750 rpm).

A Fiat promete um consumo médio de 15,6 km/l (gasolina) e 10,5 km/l (etanol) na cidade com o Uno Vivace 1.0, chegando a 20,1 km/l e 12,9 km/l na estrada. Já o Attractive 1.4 faria 14,7 km/l (gasolina) e 10,3 km/l (etanol) em uso urbano e 19,4 km/l e 12,8 km/l (etanol) em uso rodoviário.

UM MILHÃO DE HORAS
O Novo Uno é um reforço na batalha da Fiat contra os principais carros pequenos das fabricantes rivais e também na briga para manter a liderança na venda de automóveis e veículos comerciais leves no Brasil (reafirmada em 2009). A montadora quer emplacar de 10 mil a 12 mil unidades do modelo por mês, fazendo com que a soma de Palio, Mille e Novo Uno chegue às 28 mil vendas mensais -- ou seja, está prevista uma canibalização dos dois carros já existentes, que hoje emplacam cerca de 25 mil unidades/mês. Trata-se, enfim, de um lançamento crucial na história recente da indústria automotiva brasileira; sabendo disso, a Fiat o preparou por três anos, desde a prancheta até esta noite, no Polo de Desenvolvimento Giovanni Agnelli, na fábrica de Betim (MG), e gastou por volta de US$ 600 milhões nessa empreitada.

Alguns dados fornecidos pela Fiat: entre designers e engenheiros, 600 profissionais gastaram cerca de um milhão de horas no (então chamado) "projeto 327". Foram construídos 99 protótipos, além de 88 unidades para verificação da montagem; entre pré-série e pré-produção, surgiram mais 239 "quase-Unos". Fechando a conta: antes de o Novo Uno nascer oficialmente houve 426 carros de teste. Vários foram flagrados nos arredores da empresa. Depois, vazaram fotos de divulgação, quase certamente de dentro da Fiat. Por fim, a montadora decidiu liberar algumas imagens oficiais do carro no último dia 22. E hoje, ao anunciar os preços do Novo Uno como quem solta bombas sobre a concorrência, a Fiat lançou os dados de sua sorte no Brasil para os próximos anos.

Nesta quarta-feira (5) UOL Carros participa de um test-drive do Novo Uno. Em seguida publica suas impressões sobre o modelo, além de fotos exclusivas.


Fonte: Uol Carros

Réplica de Lamborghini?

22.10.2008

Algumas vezes o mundo automotivo fica meio devagar, mas esse é o ambiente no qual histórias fantásticas costumam surgir. Esta semana andava assim até surgir a história de Ken Imhoff, um cara de Wisconsin, nos EUA, que poderia parecer comum não fossem suas habilidades em mexer com alumínio e soldas TIG. Elas o ajudaram a realizar um sonho nascido em 1981, com o filme "Quem não corre voa" (The Cannonball Run): construir seu próprio Lamborghini Countach. E ele fez isso ao longo destes 17 anos, sem a ajuda de peças prontas ou kits, tão populares nos EUA. Pode parecer que o carro saiu uma porcariazinha, mas olhe a foto abaixo e diga: ficou lindo ou não ficou?



Ok, pode parecer que o carro não é nada mais que um Lamborghini Countach comum (se é que dá para usar o termo "comum" para um Lamborghini, qualquer um deles), mas podemos assegurar que este foi feito no porão de Imhoff. A prova são as fotos abaixo, no local de nascimento do carro. Ou dentro do útero, se você preferir.





Agora, o nascimento em si. Considerando que portas de porão não se dilatam, Imhoff teve de recorrer a uma cesariana: chamou um empreiteiro, cavou o quintal de sua casa, construiu uma rampa e derrubou uma das paredes de seu porão para tirar o Countach de lá. Se você se impressiona com nascimentos, cuidado com as fotos abaixo (note que o pára-brisa foi retirado, para evitar danos no transporte).





Bebê espertinho, até acena...



Não acreditaríamos na história se não tivéssemos falado pessoalmente com Imhoff. Ele realmente gastou uma parte dos últimos 17 anos construindo este carro. "Nunca trabalhei mais de 10 horas por semana nele. Calculo que tenha gastado umas 10.000 horas na construção", disse Imhoff ao MotorDicas. No total, ele acredita ter gastado coisa de US$ 40 mil com o carro (descontando suas horas de trabalho como custo, o que aumentaria o valor do veículo). Ter um Lamborghini por menos de R$ 100 mil, preço de um Honda Civic SI, parece um excelente negócio.

Apesar de não ter conseguido um motor Lamborghini original para seu carro, Imhoff não se descuidou da potência e instalou na réplica um excelente coração. Trata-se de um motor Ford V8 Boss 351, capaz de gerar 520 cv, casado com uma transmissão ZF-25 de cinco marchas, manual. O ronco não é o de um 12-cilindros, mas também é música para quem ama carros fortes.

Para criar a carroceria, Imhoff fez um gabarito de madeira a partir de um Countach original. Todos os painéis foram feitos a partir de placas de alumínio, solda TIG (por dentro e por fora) e as habilidades de Imhoff. Mesmo as portas, a parte mais difícil do trabalho, foram feitas por ele. Fora o motor e a transmissão, Imhoff comprou pouquíssimas coisas. "O pára-brisa, original, veio da África do Sul. Usei só o pára-brisa, as lanternas dianteiras e traseiras, os emblemas e os arcos de roda e aerofólios de fibra de vidro originais. Procurei essas peças por um ano e fiz moldes, caso decida ter peças de reposição", ele disse ao MotorDicas.



Os painéis de carroceria foram criados com esta ferramenta, chamada de roda inglesa.



Como se pode ver, o carro é inteiro de alumínio sobre um chassi tubular desenhado pelo próprio Imhoff. Com tanto cuidado na construção, o peso não podia mesmo ser alto, nem melhor: são 1.225 kg. Com um motor de 520 cv, a relação peso/potência é ótima: meros 2,36 kg/cv. Tomara que Imhoff tenha caprichado na suspensão e nos freios.

O carro foi retirado do porão da casa de Imhoff na semana passada, mas ele ainda não teve o gosto de dar uma voltinha com o Lambo. "Ele saiu do porão meio cedo por causa da Mãe Natureza. Ele ainda não estava 100% formado, foi prematuro. Há um probleminha na embreagem para resolver, o pára-brisa precisa ser instalado etc." Não há nenhum problema legal com o carro, de todo modo. "Aqui no meu Estado não há problemas de licenciamento. Ou eu parto do zero ou uso o número do chassi do carro doador, que, no caso do meu Countach, é o mesmo do carro que doou o motor."

Com tanto trabalho, será que não passa pela cabeça de Imhoff construir mais réplicas e ganhar algum dinheiro com isso? "Não, não mesmo. Um trabalho de amor precisa de compensações". E em vender sua obra-prima, será que Imhoff cogita? "Não, mas estamos falando de uma fábula de grana?", pergunta ele, divertido. É, amor tem preço, sim.

Nós sabemos que este post pode ter ficado um tanto grande, mas, se você gostou tanto da história quanto nós, não há de achar ruim ver tantas imagens dessa obra incrível. A Ken Imhoff deixamos nossos cumprimentos. Quem de nós, apaixonados por carros, nunca pensou em criar um veículo com as próprias mãos? Imhoff pensou e conseguiu.



















Fonte: GlobalMotors.net

Fábrica de sonhos!

Confesse que você vira a cabeça quando vê uma Ferrari passando nas ruas. Todos os modelos são imponentes, e chamam a atenção quando aparecem. Os feios lá dentro ficam até bonitos! Mas olhar passando na rua é o mais perto que muitos chegarão de um possante desses. Talvez você queria também ver a fábrica da Ferrari em Maranello, na Itália, e um pouco do processo de produção de um carro desse nível. Eu já encomendei a minha, mas ainda tá produzindo, então deve demorar um pouco…